Os tipos mais comuns de fontes de alimentação são slim, chaveada, colmeia e dimerizável. As características slim e dimerizável também podem estar presentes nas fontes chaveadas e colmeia.
A fonte slim recebe esse nome por seu design compacto, sendo a menor entre os modelos. Amplamente usada em projetos residenciais e comerciais, é ideal para espaços reduzidos, como recortes em gesso.
Além disso, há versões slim das fontes colmeia e chaveada, oferecendo um formato mais enxuto e adaptável.
A fonte chaveada possui um circuito eletrônico que alterna rapidamente entre ligado e desligado, controlando a passagem de tensão. É ideal para instalações que exigem mais energia.
A fonte colmeia recebe esse nome por seu design similar a uma colmeia de abelhas, que melhora a ventilação e a dissipação de calor, aumentando sua durabilidade. Além disso, possui múltiplas saídas de conexão em um único dispositivo.
A fonte dimerizável permite ajustar a intensidade e as cores da fita de LED com o uso de um dimmer. Para dimerizar a fita, é crucial utilizar uma fonte compatível.
Além disso, como a dimerização é uma funcionalidade, também existem fontes colmeia e chaveadas com essa característica.
Ao escolher uma fonte de alimentação para fita de LED, o primeiro ponto a considerar é o ambiente de instalação (interno ou externo).
Para uso externo, como em fachadas, corredores ou escadas, opte por uma fonte com Índice de Proteção (IP) 65 ou superior. Esse índice indica a resistência da fonte contra sólidos (como poeira) e líquidos (como chuva).
Outro fator importante é se você deseja ajustar a intensidade da luz. Para isso, é necessária uma fonte dimerizável, acompanhada de um dimmer. Caso contrário, basta utilizar a fonte padrão e a fita de LED.
A potência e/ou amperagem da fonte devem ser definidas com base na quantidade de fita de LED a ser instalada.
Multiplique os W/m da fita pela metragem total para calcular os Watts necessários para a fonte. Para calcular os amperes, divida a potência total pela voltagem da fita. Lembre-se de adicionar 20% a mais para garantir o bom funcionamento do sistema.
Além disso, a voltagem da fonte deve ser compatível com a da fita de LED: fontes de 12V para fitas de 12V e fontes de 24V para fitas de 24V.
É fundamental também decidir o tipo de fonte: slim, chaveada ou colmeia. Para uma fita de 10 metros, se optar pela fonte slim, será necessário usar duas fontes (uma em cada ponta) para garantir uma alimentação adequada.
Já as fontes chaveada e colmeia, por serem mais robustas, podem alimentar circuitos maiores que 5 metros, desde que instaladas nas extremidades da fita. O cálculo da potência da fonte é essencial para garantir o funcionamento adequado do sistema.
Suponha que você queira instalar 5 metros de fita de LED Nordecor 20W/m na sua sala de estar. Para calcular a potência total necessária, multiplique a potência por metro pela quantidade de metros da fita:
20W/m x 5 metros = 100W.
É importante adicionar uma "sobra" de potência (20% a 30%) para evitar que a fonte opere no limite. Nesse caso, acrescentando 30%:
100W + 30% = 130W.
Como fontes com potência exata de 130W são raras, uma fonte de 150W funcionará bem, já que a fita de LED pode ser alimentada por uma fonte com potência maior sem problemas.
Para calcular a amperagem necessária, divida a potência total pela voltagem da fita:
130W ÷ 12V = 11A.
Portanto, você precisará de uma fonte de 130W ou 11A para atender à demanda de iluminação, como, por exemplo, a Fonte Chaveada Nordecor 12V 12,5A / 150W.
Se quiser saber mais sobre fontes e fitas de LED, confira nosso blog sobre o assunto.
A quantidade de fita de LED que pode ser conectada a uma única fonte depende da potência da fita (W/m) e da capacidade da fonte de alimentação. Em geral, é possível conectar até 5 metros por fonte, desde que sua potência seja adequada e a fita seja alimentada em ambas as extremidades.
Algumas fitas de LED operam em 127V ou 220V e podem ser ligadas diretamente na tomada, sem necessidade de fonte. No entanto, por questões de segurança, o ideal é optar por modelos de 12V ou 24V, principalmente em locais onde há risco de contato direto.
É comum que a fonte da fita de LED esquente, mas ela não deve ficar excessivamente quente. Se isso acontecer, pode indicar problemas como incompatibilidade entre a potência da fonte e a demanda da fita, instalação inadequada ou baixa qualidade do componente, dificultando a dissipação do calor.
Para alimentar 10 metros de fita de LED, é necessário calcular a potência da fonte com base no consumo da fita (W/m). Se usar fontes slim de 12V, pode ser necessário dividir a alimentação entre duas fontes. Já fontes chaveadas ou colmeia, por serem mais robustas, permitem alimentar os 10 metros com uma única unidade, desde que a alimentação seja distribuída por ambas as extremidades ou a cada 5 metros para evitar queda de tensão.