Os trilhos magnéticos são peças lineares que permitem a conexão magnética de luminárias como spots, módulos, projetores e pendentes.
A energia elétrica percorre toda extensão do trilho, sendo transmitida para as luminárias através de contatos elétricos. O método de conexão por ímãs torna essa solução prática e versátil para compor diversas iluminações em um mesmo ambiente.
Nesse sentido, o grande diferencial dos trilhos magnéticos é a facilidade de posicionar e reposicionar as luminárias ao longo de toda a sua extensão, sem a necessidade de ferramentas ou manutenção na fiação elétrica.
A força do ímã que conecta o trilho aos spots, módulos, projetos e pendentes.
A primeira diferença entre o trilho magnético e o trilho eletrificado é a forma de conexão das luminárias: no trilho magnético, a conexão é feita por ímã, enquanto no trilho eletrificado, é por travas físicas.
Outra diferença importante está no funcionamento. O trilho eletrificado é instalado diretamente na energia elétrica, enquanto o trilho magnético precisa de um driver/fonte de alimentação, pois a maioria dos modelos opera em 48V.
Esse driver/fonte de alimentação converte a energia de 127V ou 220V da rede para baixa tensão, garantindo segurança durante a troca ou ajuste das luminárias.
Se o trilho magnético fosse instalado diretamente na energia de 127V ou 220V, haveria risco de choque elétrico ao tocar na área de conexão.
Vale mencionar que ambos os trilhos são eletrificados, mas eles diferem na forma de conexão das luminárias e no tipo de instalação necessária para seu funcionamento correto.
A decisão de quantas luminárias podem ser usadas em um metro de trilho depende da potência máxima que o driver/fonte de alimentação consegue suportar.
Apenas para ficar claro, no caso do trilho eletrificado, como ele é conectado direto na rede de energia elétrica (127V ou 220V), ao definir a quantidade de luminárias, você precisa considerar a potência do trilho eletrificado.
Por exemplo, o Trilho Eletrificado de Sobrepor Slim para Spot Blumenau com 2 Metros Bivolt tem potência máxima de 200W, isso significa que você pode conectar nele spots e outras luminárias compatíveis, desde que o total de Watts não ultrapasse a potência de 200W do trilho eletrificado.
No caso do trilho magnético, a escolha do tipo e quantidade de luminárias deve ter como base a potência do driver/fonte de alimentação.
Geralmente as fontes para trilho magnético são de 100W ou 200W, então a potência máxima dependerá da composição de luminárias que você quer fazer.
Se você deseja criar um desenho no teto, como um quadrado de trilho magnético que alcance todos os cantos de uma sala de estar ampla, por exemplo, além de utilizar as emendas específicas, você precisará também agregar mais de um driver/fonte de alimentação em toda essa estrutura.
Nesse sentido, lembre-se que a soma da potência de todas as luminárias que serão usadas não pode ultrapassar a potência máxima do driver/fonte de alimentação.
O ideal é, inclusive, que o driver/fonte de alimentação não trabalhe no limite, ou seja, que exista uma “sobra” de potência, normalmente de 20% a 30% a mais do que o circuito demanda.
O trilho magnético pode ser utilizado em diversos cômodos, como sala de jantar, sala de estar, quarto e cozinha.
Em ambientes comerciais, como lojas, galerias e museus, ele é uma ótima solução, pois permite criar um jogo de luzes direcionadas, destacando produtos em vitrines ou obras de arte em galerias.
Como as luminárias para trilho magnético têm um facho de luz mais fechado, é essencial complementar com outras fontes de iluminação locais onde são realizadas tarefas, como a cozinha ou escritório.
Na cozinha, além do trilho magnético, é interessante investir em fitas ou perfis de LED abaixo dos armários aéreos para proporcionar boa luminosidade na preparação de alimentos.
Vale mencionar que existem alguns modelos de spots mais alongados, semelhantes aos perfis de LED, que oferecem um facho maior de luminosidade se você não quer abdicar do trilho magnético.
Já no quarto e na sala, a criatividade pode ser explorada ao máximo, criando composições de luzes e cenas para tornar esses espaços mais aconchegantes e intimistas.
A escolha do trilho magnético com as luminárias passa pela avaliação de alguns pontos. Confira a seguir!
Em relação ao trilho magnético, a primeira coisa que você deve definir é quantos metros precisará para o seu ambiente.
Depois, qual tipo de design almeja: uma linha que sobe pela parede e segue pelo teto; um quadrado que ilumina os quatro cantos do local, um zig zag no teto, etc.
Após decidir a metragem e o layout com esse trilho magnético, você precisa listar quantas emendas serão necessárias e qual o tipo adequado para o design escolhido: em L, reta, parede/teto, curva, entre outras.
Isso claro, considerando trilhos magnéticos de 1 metro ou 2 metros, que são as medidas padrões vendidas no mercado.
O tipo da lâmpada não precisa ser definido, pois grande parte das luminárias compatíveis com trilhos magnéticos já vem com LED embutido.
Se você deseja ter um ou mais pendentes, lembre-se de verificar o comprimento do cabo, se ele ficará na altura que você deseja para o espaço.
Geralmente quando o pendente é utilizado em trilho, é com o intuito de garantir uma luminosidade mais focada para uma mesa lateral ou mesmo uma poltrona de leitura, por exemplo.
Existem opções de spots, módulos, projetores e pendentes compatíveis com trilhos magnéticos. A quantidade e o tipo de luminária depende das necessidades do local, ou seja, como esse ambiente será usado.
Se você quer realçar um quadro, um spot é uma boa solução. Agora, se for uma sequência de quadros ou mesmo uma parede com textura, o projetor pode ajudar a destacar.
Percebeu que cada luminária tem um foco? Essa é uma boa maneira de estipular a quantidade e os tipos de luminárias que você precisará para um determinado espaço.
Claro que nem todas precisam estar focadas em um objeto ou elemento decorativo, mas essas opções costumam ter essa funcionalidade.
É importante também avaliar qual o ângulo do facho de luz que você quer que as luminárias tenham.
Ângulos menores criam fachos de luz mais fechados e longos, enquanto ângulos maiores criam fachos de luz mais abertos e curtos.
Exceto pelo módulo difusor, os spots, projetores e pendentes normalmente têm fachos de luz mais fechados.
A potência também é um detalhe relevante, pois você precisará somar a potência de todas as luminárias para identificar a potência total que o driver/fonte de alimentação deverá ter para dar conta de alimentar todas essas peças.
E claro, não esqueça que o total de Watts não pode ultrapassar a capacidade máxima do driver/fonte de alimentação.
O ideal é definir as luminárias, somar as potências e, com o total de Watts que o circuito terá em mãos, optar por um driver/fonte de alimentação compatível (o recomendado é com uma potência 30% maior do que a demandada pelo circuito).
A temperatura da cor da luz é a tonalidade da luz que enxergamos. Ela pode ser uma luz amarela (2.700K até 3500K), luz neutra (4000K até 5000K) ou luz branca (5500K até 6500K).
Ambientes de descanso e relaxamento utilizam geralmente a luz amarela (2.700K até 3500K), já nos espaços onde tarefas são realizadas, como trabalhar, estudar e cozinhar, por exemplo, é interessante investir em luminárias com temperatura da cor da luz neutra (4000K até 5000K).
Nesse sentido, é essencial escolher a temperatura da cor da luz conforme o uso do local onde os trilhos magnéticos serão instalados.
O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida pela fonte luminosa, medido em lúmens (lm), e é ele que indica se uma determinada lâmpada ou luminária ilumina mais ou menos.
Quanto mais lúmens, mais a fonte luminosa irá iluminar o espaço.
Outra informação muito importante, principalmente se você precisa de uma reprodução fiel das cores no ambiente, é o IRC (Índice de Reprodução de Cor).
Esse índice varia de 0 a 100 e, quanto mais perto for do 100, mais fiel é a reprodução das cores que visualizamos com a luz solar.
Na cozinha, uma lâmpada ou luminária com alto IRC ajuda a enxergar se um alimento está ou não estragado, por exemplo. Já em locais comerciais, como galerias e museus, é possível enxergar obras exatamente como são, sem variação na tonalidade das cores.
Sim. Algumas marcas contam com soluções que podem ser instaladas na parede e no teto, o que muda de um para o outro é o tipo de luminária aplicada.
Normalmente na parede são utilizados spots, módulos e projetores, enquanto no teto é possível usar todos eles e, também, os pendentes.
Geralmente as marcas de trilhos magnéticos já têm em seu portfólio modelos de pendentes compatíveis com os trilhos magnéticos que oferecem.
Um ótimo exemplo é o trilho magnético e luminárias da Linha Track Kay da Nordecor. Além de alguns modelos de pendentes, eles também tem, nessa mesma linha, spots e módulos difusores e projetores.
Essa informação pode variar de marca para marca, mas os trilhos magnéticos da Linha Track Kay, da Nordecor, podem ser cortados.
O que indica se uma peça de iluminação pode ou não ser utilizada em ambientes úmidos, como o banheiro, é o IP (Índice de Proteção).
Ele é um padrão internacional definido pela IEC (Internation Electrotechnica Commission) para classificar e avaliar o grau de proteção fornecido pelos invólucros contra a entrada de poeira e água e normalmente está presente nas especificações, embalagem ou estrutura do produto.
Usando novamente como exemplo os produtos da Linha Track Kay da Nordecor, todos eles têm o IP (Índice de Proteção) 20, o que indica que eles são protegidos contra objetos sólidos estranhos de ⌀ 12,5 mm e maior, mas não são protegidos contra líquidos.
Dessa forma, para identificar se um modelo de trilho magnético pode ser utilizado no banheiro ou em qualquer outro local onde ele fique exposto às condições climáticas, é essencial verificar o IP (Índice de Proteção).
Se você optar por usar trilhos magnéticos e luminárias no banheiro sem a proteção adequada, esteja ciente de que eles podem se deteriorar com o tempo devido à umidade.
Sim. A tensão de um trilho magnético geralmente é de 48V, então o driver/fonte de alimentação é o dispositivo responsável por converter a energia da rede 127V ou 220V em 48V.
Ou seja, a fonte de alimentação é responsável por reduzir a tensão da energia que chega da rede elétrica, deixando-a em um nível capaz de alimentar as luminárias sem as danificar.
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